domingo, 23 de novembro de 2008

Papo Cultural

Por João Cappello


Anônima 2: Amiga, ontem na novela, você viu?

Anônima 1: O quê, amiga?

Anônima 2: Ah! Ontem aquelas duas, as duas lex, as duas lebs, as...

Anônima 1: Hãn? As o quê?

Anônima 2: As leschi, as duas lebas, as duas axilas!

Anônima 1: As duas axilas?

Anônima 2: É, uma defendendo a outra na novela, você viu?

Eu: ai, ai, ai...

...

Anônimo 1: É por isso que eu digo que minha filha quando crescer vai usar burca! Ela pode até pedir uma burca rosa, mas que vai usar, vai!

Anônima 2: Hum... é...

Anônima 1: (falando baixo para mim) Pergunta para ela o que é burca, pergunta o que é burca!

Eu: Anônima 2, o que é uma burca?

Anônima 2: Hum... é... han... é tipo assim, é como... a burca... é tipo aquela parada que coloca na boca, sabe?

Eu: Ah sim! Burca... boca. Entendi, como não havia pensado nisso antes?

Anônima 2: É...

Anônimo 1: Caralh*! (risos)

Anônima 1: Eu desisto! (risos)

Eu: Vou subir. (depressão)

Confira mais papos anônimos aqui!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pausa

Ontem o fim do semestre bateu na minha cabeça!
Farei uma pequena pausa até essa loucura acabar.

Bom, ainda temos Cappellinho, Edu e Pandys para postar aqui, então espero que iso não fique muito abandonado.

(Ou seja, Pandys, pare de enrolar com sua teoria e poste logo. Cappellinho que ficou me criticando tanto, faça melhor, poste o seu grande conteúdo! E Edu Ema, bom, sei lá, posta alguma coisa também, mostre serviço, oras!)


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Como assim?

Por Cappellinho


Eu sinceramente gostaria de saber o que está acontecendo com este blog!
Não estou entendendo nada! E talvez você também não esteja entendendo por que eu não estou entendendo nada, então vamos fazer um pequeno resumo da minha confusão (ah, tenham paciência, é o meu primeiro post após a minha volta ao blog).

Bom, vamos lá. Por onde começar? Hum... pelo que lembro, há alguns meses atrás eu estava tomando posse do blog Ocappello e compartilhando esse espaço com Edu Ema, já que João tinha sumido sem dar maiores explicações. Tive alguns contratempos e terminei ficando bastante ausente também e quando fui perceber eu tinha sido EXPULSO do blog!

Considerei isso uma traição, claro! Em um dia eu estava com plenos poderes, era o proprietário do blog e algum tempo depois, sem maiores motivos, além de perder o título do blog eu ainda fui simplesmente descartado como colaborador, ou seja, não tinha nem mais direito a postar aqui.

Devo admitir que fiquei revoltado com essa situação e estava armando algum plano de vingança, porém, nem tinha tempo para dedicar-me a isso. Então, quando eu, finalmente, arranjo um tempo disponível para fazer a minha volta triunfal, executar o meu plano de vingança e tomar novamente a posse do blog (até me arrepio em pensar novamente nisso) tudo está diferente e sou pego de surpresa.

O layot está completamente diferente, voltei a ser destaque (ok, joão, você fez isso tentando facilitar o meu perdão, eu sei) e voltei a ser um colaborador do blog. A melhor parte foi que ninguém havia me avisado nada! Nem aquela ema inútil, que eu estava até começando a simpatizar abriu o bico!

Certo, certo... não tenho a propriedade do blog, porém fui aceito novamente na equipe, bem... já é um começo!

Agora o que eu não posso aceitar é o clima que esse blog está! O que é isso? Estou falando dos últimos três posts, uma série de fotos abstratas que até têm um efeito visual legalzinho, mas não querem dizer nada. Uma tentativa de jogar um sentido para essas fotos com um texto pretendendo ser fofinho/reflexivo, mas que no fundo só quer dizer "I'm in love" e em destaque um poeminha ridículo, que pelo menos já foi sinalizada a rima cansativa do -ar logo no início. Este eu classificaria como uma tentativa de fofinho/ soupoeta e "I'm in love again".

Pelo menos, Pandys, a nova integrante do blog, salvou um pouco isso aqui! E pelo que vi nos arquivos aqui, ela, mais uma vez, tentará elevar o nível das postagens com a "Teoria do Pegaél". Não adiantarei sobre isso para não estragar a surpresa e criar qualquer conflito com ela, que parece ser uma futura aliada na minha briga pelo blog.

João e Edu, estão apaixonadinhos? Eu desconfio que não, acho que isso é tudo uma jogada de marketing, querem passar essa boa imagem para as menininhas tolas que ficam suspirando por essas palavras melosas e conquistá-las como público do blog. Já aviso, não seguirei essa linha!

Quer escrever suas palavrinhas apaixonadas? Pegue o seu caderninho secreto, o seu pequeno diário, escreva e guarde só pra você suas palavras enjoativas que me dão náuseas. Enquanto isso, eu e Pandys tentaremos salvar o que resta do blog Ocappello. Já estou aguardando para ler a conclusão da "Teoria do Pegaél", Pandys, você tem todo o meu apoio e espero que esteja me apioando também (sim, isso é uma ameaça)!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Reflexão do dia

Por Edu Ema


Rima - Ar

Esses dias estava a pensar
e, finalmente, resolvi postar
Qual o próximo passo a dar?
Por onde devo caminhar?
Você também não sabe e vem me perguntar
Além de tudo me pede chão para ter onde pisar
Sinto muito, não tenho nem o que falar
Não tenho chão, estou no ar!
Mas, se quiser, posso te convidar!
E então, vamos voar?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sobre "Paixão"

Frio. Um frio intenso e apenas um pequeno brilho no meio de uma escuridão, o que ainda representa vida. Talvez seja uma esperança ou simples vontade não estar só. Ou, quem sabe, uma lembrança?

É difícil entender como sente-se uma torre em pleno litoral. É grandiosa, parece inabalável, mas ninguém sabe sobre seu desejo de ser farol. Porém, como acreditar nisso ao sentir toda a frieza de suas paredes? Sua iluminação própria mal serve-lhe bem, como poderia iluminar ou guiar outros?

É um litoral perigoso, o mar é agitado e pouco navegado, desconhecido. O frio, que traz as tempestades de neve e as grandes pedras de gelo só acentua o perigo. E a torre está lá, inabalável, com toda a sua altura e pose, tomando posse de seu império de escuridão e inosptabilidade.

Foi quando decidiu ser farol que resolveu abdicar do uso da luz em si própria para tentar iluminar alguém. Uma decisão difícil, nem se conhecia por completo. Com aquela pequena luz era realmente impossível. Contudo, após tantos anos já pensava que se conhecia muito bem, achando-se estável e suficiente.

Um barco apareceu por aqueles mares, estava perdido. Como ajudar, como iluminar o caminho? Como mostrar que estava ali? Havia decidido ser farol, mas não tinha estrutura e nem sabia como ser isso. Resolveu ficar transparente para compartilhar ao máximo sua luz. Em um curto intervalo de tempo conseguiu visualizar o barco, não muito bem e muito menos por completo, mas só aquela parte mal iluminada já foi o suficiente.


Queria ser farol, queria ajudar aquele barco, queria guiar, oferecer um caminho, um caminho até ela. Havia o desejo de ser percebida. E esse desejo gerou uma força que aumentou infinitamente a capacidade da luz da torre. O grande problema é que ela não estava preparada para isso. Por fora continuava a fria e estável torre e por dentro o calor e energia do desejo faziam com que tudo começasse a derreter e, incrivelmente, pela primeira vez, a torre estava suando. Todo o seu contéudo era uma confusão quente, uma explosão de luz intensa e nada se via por dentro, porém tudo se via por fora. Estava transparente.

Nesse pequeno tempo em que não conseguia ver a si própria, a torre só via o barco, até o momento em que o barco e a torre eram apenas energia. Para falar a verdade não existia mais barco e nem torre, existia paixão. Paixão que era luz, era cor, era quente, era vida.

Porém, ainda havia escuridão em volta. Assim como ainda havia o frio, o gelo e todos os outros perigos, que também continuavam essenciais. Era necessário e essencial! Perigos e paixões geram contraste.

Contraste sobressai, contraste cria, assim como desconstrói. Contraste é amor.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Paixão (fall in love)

Por João Cappello





segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Pequenos erros de interpretação

Por Pandys

Post de estréia no Ocappello!!!

Gente estava aqui na net, fazendo umas pesquisas em sites de relacionamentos sobre a alteridade (bem próximo de butucar a vida alheia) e achei uma comunidade que é a minha cara!

Chama-se "A arte de ler errado na net". Já me identifiquei logo na foto, pois fico assim mesmo, com essa cara de retardada quando estou me atualizando das notícias do momento (ou babados). Quando li a descrição... percebi que essa comunidade realmente captou a essência da minha alma!

Mas.. você já sabe do meu paradeiro?
- Do seu PADEIRO? =O
- PaRAdeiro!
- Ah, hahahaha.. achei que você ia me falar que tava pegando o padeiro.. hahahaha, li errado.


Só acho que não se trata de ler errado, mas sim a arte de captar a informação de uma forma diferente e interessante. Por exemplo, no diálogo acima, quem quer saber do seu paradeiro, minha filha? Eu mesma que não!

Agora, se você tá pegando o padeiro, a coisa já fica muito mais interessante. Se você pega o padeiro, é claro que, finalmente, vai começar a ter alguma coisa boa para comer e servir às visitas em casa. Ou você acha que não vai rolar a cortesia de pães, doces e salgados todos os dias?

Eu mesma irei passar a visitar você mais constantemente! Porque, vamos ser sinceras que aquele cafézinho mal passado com pó reaproveitado e bolacha cream-craker mole ninguém merece, né?

Ou seja, o seu paradeiro torna-se muito mais interessante com o padeiro do que simplesmente, sendo o seu paradeiro somente.

Conclusão: ler errado na internet é uma arte para poucos e comentar a leitura errada com toda a galera no msn antes que te corrijam é tendência!

begos
Pandys

domingo, 2 de novembro de 2008

Concluindo...

Perguntaram-me, ontem, ao saber de um novo integrante no Ocappello e da volta de Cappellinho e Edu Ema "Jaum, qual o pré-requisito para escrever no seu blog?"

Bom, eu achei que a resposta era bem óbvia, clara, e já fui abrindo a boca para responder, quando... er... pré-requisito, é, bem, vejamos, a característica em comum que...

Resumindo, não consegui responder e fiquei pensando nessa questão o dia inteiro e, finalmente, cheguei a uma conclusão:

- O pré-requisito básico para escrever no Ocappello é ser feito no Paint.

Blog passando por reformas...

Caso você esteja visitando o O Cappello neste exato momento e estranhe algumas coisas (como imagens deslocadas, textos fora do lugar e etc) não se preocupe (muito)!

O blog está passando por uma mudança de layout e muito em breve estará de volta ao seu estado normal (?) porém com algumas novidades novas e algumas novidades velhas. Como dica, diria que as novidades velhas estarão de volta no blog.

Não entendeu nada? Bom, espero que assim que toda essa reforma por aqui acabe até eu consiga entender melhor o que eu quis dizer.