domingo, 31 de maio de 2009

Não

Não era
Não queria
Não consegui
Não posso
Não sou

Sempre soube
Até antes
Mas, não sabia
Saiba que
Sim

Não
Não
Lembre
Sim
Sempre
Fim.

sábado, 23 de maio de 2009

Novo Cappellinho


Junto com o novo layout do blog, Cappellinho ganhou um novo visual! Porém, ele continua o mesmo de sempre em suas palavras.

Cappellinho: Nâo gostei desse cabeção, mas pelo menos meus chifres estão menores...


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Aula de marketing pessoal

Não gosto muito de blogs que apenas postam vídeos do youtube e escrevem uma ou duas linhas de comentário. Nem daqueles que para dizer que escreveram um comentário, descrevem exatamente o conteúdo do vídeo. Porém, neste caso abaixo, o vídeo já diz tudo! Aprendam com Penelopy GaGa como fazer a sua própria divulgação! E de quebra ainda faça com que a sua divulgação seja o novo hit da música pop! Se você "quer ser arTIsta" esse é o caminho!




Grande produção de Sávio - "Frio como o fogo" (?) ou o que ele tentou dizer com isso. Está difícil decidir no que você é melhor, como produtor ou como poeta. É muito talento!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conclusões neste dia especial

Pandys: Ele sumiu... não entendo! Um outro veio falar comigo. Ah! Não vou ficar me preocupando com isso, sei que um outro vai aparecer!

EduEma: Fez tanto silêncio que agora eu só consigo ouvir a minha voz... chegou a minha vez de fazer silêncio. Quando estiver pronta, grite!

Cappellinho: Cansado de pingos diários. Sim, eu aceito o guarda-chuva! E espero não estar atrasado, desta vez!

João: Foi mal atendido? Brincadeira! Vocês não devem mais aguentar essa minha divulgação! Hoje faço 20 anos e a minha conclusão é que é hora de atualizar o sistema. 20 é pesado. Comando: iniciar 2.0!

domingo, 10 de maio de 2009

Foi mal atendido?




terça-feira, 5 de maio de 2009

Pingo Diário

Por Cappellinho

É... acho que não veio.


Não acho... não veio! Meia hora já se passou e nada.
Aproveito para citar a pensadora Sandyjunior com sua frase "a chuva cai, o frio desce". Que chuva e tão pouco frio. Eu na esperança de passar o inverno e chegar o verão para o calor aquecer a minha emoção, mas ainda entamos no outono. E como eu me arrependo por não ter acreditado que no outono é sempre igual e as folhas caem no quintal. Preferia uma chuva de folhas, mas estava caindo água mesmo. Molhando e esfriando a minha emoção, a minha roupa, o meu cabelo e o meu óculos.

Resolvo voltar para casa andando. Acho que não estou bem acordado e algumas pessoas dizem isso, antes de sair. Meu óculos já está embassado há um bom tempo. Olha a chuva caindo! Seria uma boa oportunidade de limpar meu óculos.

Minha caminhada durou cerca de uma hora. As pessoas olhavam-me com pena. Algumas queriam me abraçar, mas estavam igualmente ensopadas e eram estranhas. Cada pingo de chuva fria ajudava-me a despertar, mas estava bem difícil. Caminhava por caminhar e ainda era capaz de voltar!

As gotas insistiam em tirar-me do transe enquanto minhas pernas irracionais andavam. Meus olhos parecem cheios de lágrimas mas estas ainda resistem e a chuva faz muito bem o seu papel. Derramam como lágrimas e me deixam confuso no andar, até chego a tropeçar algumas vezes.

E pensar que ontem mesmo me ofereceram um grande guarda-chuva. Não querem que eu me molhe. Nem eu queria, mas foi preciso. Talvez eu fique de castigo por causa disso, pouco me importa. O vento tenta dançar em meu cabelo empastelado, mas não tem muito sucesso.

Estou finalmente chegando em casa. A chuva está ficando mais fraca e o Sol começa a aparecer. Se os créditos começassem a subir eu não estranharia nada. Mais uma vez sinto que foi tudo programado, mesmo tendo consciência da impossibilidade de controlar uma chuva que parou a cidade.

Cheguei em casa. Com frio, ensopado, tiro logo a roupa ouvindo a bronca da mamãe e corro para o banho quente onde finalmente paro um pouco.

Ainda não sei se despertei, mas você nunca estará atrasada o suficiente para correr na minha rua trazendo o grande guarda-chuva prometido. Mesmo que a chuva já tenha passado, os pingos continuam a cair das copas de árvores e construções sujas. Chegam no fim, mas lembre-se, são os piores. Mesmo na primavera, quando tudo parece ser calmaria, tranquilidade, uma quimera.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Silêncio

Por Edu Ema

Sinto em suas cartas que você ainda não aprendeu a me ouvir. Odeio gritar e não tenho como fazer isso com frequência. Não abafe os momentos de silêncio, eles não são perigosos! Eles podem apenas reforçar com eco as palavras que eu gostaria de dizer.

Se quer tanto conseguir me ouvir afaste o seu medo barulhento e confuso daqui. Deixe o silêncio falar mais alto que nós, assim, não precisaremos falar nada. Apenas sentir.